sábado, 27 de agosto de 2011

a mente do cristao.

A mente do cristão
I Coríntios 2: 6-16"... nós temos a mente de Cristo'. ICo 2:16
Nossa mente é a precursora de todas as nossas ações. Tudo o que fazemos é conseqüência direta de nossos pensamentos, Pv 23: 7. Se a pessoa tem uma mente ne­gativa, sua vida será negativa. Porém, a Palavra de Deus propõe uma renovação para todos aqueles que estão in­teressados em ter a mente de Cristo, Rm 12:2. Temos de alinhar nossos pensamentos aos de Deus. Nesta lição es­tudaremos este assunto tão pertinente e importante.

I - A IMPORTÂNCIA DA MENTE
a) A mente é um campo de batalha, Rm 8: 5-7.
Se não vigiarmos, podemos ter uma mente maligna, usada pelo diabo. Satanás tenta bombardear constantemente nossa mente com pensamentos inoportunos de suspeitas, dúvidas, medos, perguntas, questionamentos e interroga­ções. Ele não tem pressa, mas trabalha de forma dissimu­lada e planejada. O inimigo conhece nossas preferências, nossos segredos, nosso medo, fraquezas e inseguranças, mesmo não sendo onisciente. Ele maquina estratégias e gasta o tempo que for necessário para nos derrotar.
b) Nossas ações originam-se em nossos pensamentos. Por isso, temos que sentir a absoluta necessidade de mantermos nossos pensamentos em sintonia com a Palavra de Deus. Fp 4: 8. Uma mente renovada, santa, é uma neces­sidade vital para uma bem-sucedida vida cristã. Uma das ar­mas poderosas que pode fazer de nossa mente um instru­mento de Deus é a Palavra, Jo 8: 31-32; 2Co 10: 4-5. Pre­cisamos ter o conhecimento da verdade.
A mente cristã deve ocupar-se daquilo que é bom, Fp 4: 8. Se preenchermos nossa mente com aquilo que vem do Senhor, isso o trará à nossa consciência e começare­mos a desfrutar de comunhão com ele, que trará alegria, paz e vitória à nossa vida diária.
c) O cristão tem a mente de Cristo. O apóstolo Paulo afirmou em ICo 2: 16 que nós temos a mente de Cristo. Isso significa que nossa relação com o Senhor muda nossa forma de pensar. Ninguém tem conhecimen­to de Deus, das suas profundezas, de seus mistérios senão pelo Espírito de Deus. Essa mente pertence àqueles que estão com Cristo, em virtude de união vital que desfrutam com ele, Gl 2: 20, 21; Fp 1: 8 e Rm 13: 14. O Espírito de Deus, que habita em nós, faz com que vejamos as coisas na perspectiva diferente do homem do mundo. Nós ve­mos na perspectiva de Cristo.

II - PRÁTICAS DE RELAXAMENTO: QUAL A VISÃO CRISTÃ?
a) Ioga. A ioga é vista normalmente apenas como uma prática de exercícios físicos para relaxar, tranqüilizar, norma­lizar a pressão arterial e o colesterol, melhorar a forma física e abolir algum vício. É praticada em academias de ginástica, spas, escolas e até em igrejas. A ioga é vista por muitos como a solução para a mente e para o espírito humano que enfrenta desertos áridos criados pelo materialismo, pelo racionalismo e pelo ateísmo. Mas infelizmente muitos adeptos da ioga desconhecem sua verdadeira origem.
A palavra ioga tem sua origem no sânscrito e significa "união". E vista como o caminho para unir o indivíduo à divindade. A ioga está pautada nas práticas místicas do mundo oriental que foram trazidas para o ocidente. Os exercícios físicos da ioga não podem ser separados de um processo mental. A mente humana é inevitavelmente en­volvida.
Um dos princípios fundamentais do hinduísmo é o panteísmo - a crença de que a humanidade é uma exten­são de Deus. A prática da ioga almeja o seu eventual en­tendimento de que você é Deus. Entretanto, de acordo com a Bíblia, Deus é o Criador, Gn 1: 1 - 2: 2; Cl 1: 16 e os seres humanos são as criaturas, Gn 1: 27. A glória do Criador não pode ser dada à criatura, Is 42: 8. Ainda que a Bíblia diga que possamos estar pertos de Deus, ela não diz que podemos nos tornar Deus através do exercícios de disciplinas espirituais. Como cristãos, não podemos comungar com uma prática na qual o conceito de pecado não existe. Na filosofia do hinduísmo e da ioga, existe apenas a ignorância. "Quando se é ignorante, não se precisa de salvação, mas do entendimento de que você é Deus".
b) Meditação transcendental é uma técnica de exercício mental de origem hinduísta. Ela é uma das for­mas popularizadas da ioga. A palavra transcendental sig­nifica "o que transcende ou ultrapassa as coisas sensíveis para atingir o âmago do ser, a fim de conseguir paz e feli­cidade interior". Os mantras não são apenas sons sem significado aparente, mas nomes de deidades hindus e/ou budistas com intensos poderes ocultos.

III - QUE FAZER PARA TER UMA MENTE SADIA?
a) O valor da Escrituras.
Não há necessidade de o cristão buscar a ioga e a me­ditação transcendental. A Bíblia apresenta uma proposta superior. Através da Palavra, a pessoa é levada a meditar na grandeza de Deus, na grandeza dos seus feitos e se en­cher de sua Palavra: SI 19; SI 77: 12; SI 143: 5; SI 1: 1.
A ênfase da meditação bíblica é a comunhão com Deus, Cl 3: 1, 2. O meio usado é a Palavra de Deus, lTm 4: 15. Enquanto a meditação transcendental cultua o próprio ser através do esvaziar da mente, a meditação bí­blica busca encher a mente com a Palavra de Deus. A meditação bíblica é ativa, uma busca incessante do enchi­mento da presença de Deus através da Palavra dEle.
b) A boa literatura. O cristão deve cultivar bons há­bitos de leitura. Muitos perguntam se a literatura de auto-ajuda é boa ou atrapalha. Editores contemporâneos comemoram a significativa venda de livros de auto ajuda.
Essa literatura precisa ser avaliada com cuidado. Um bom livro de auto-ajuda, escrito por alguém respeitado, experiente e qualificado pode ser um hábil instrumento capaz de motivar e levar o indivíduo a encarar a vida de forma mais destemida.
No entanto, se o livro prometer o impossível, você es­tará jogando dinheiro fora. A literatura de auto-ajuda atra­palha quando é escrita por charlatões que prometem o impossível no menor tempo possível. Não podemos acre­ditar numa obra cujo autor promete milagres: "amanhã você estará casado, feliz e milionário".
A literatura de auto-ajuda atrapalha quando se torna um amuleto, um guia com receitas prontas para todos os tipos problemas. É como aspirina para câncer. Ele motiva, mas não trabalha as causas da não-motivação. Logo, o indiví­duo que tem sua vida pautada apenas nesse tipo de literatu­ra experimenta a superficialidade das mensagens literárias que, na maioria dos casos, informam e às vezes reformam, mas não transformam. Só a Bíblia pode gerar transforma­ção genuína no indivíduo, Rm 1:16; Jol7:17.0 cristão deve ter como prioridade a Palavra de Deus, Jo 5: 39; Hb 4:12, e não a literatura de auto-ajuda.

CONCLUSÃO
Em Isaías 55: 8, o Senhor diz: "Porque meus pensa­mentos não são vossos pensamentos, nem vossos cami­nhos meus caminhos". Devemos examinar nossos pensa­mentos à luz da Palavra de Deus, sempre desejando sub­metê-los aos pensamentos de Deus, sabendo que os dele são melhores.