quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

NEGLIGENCI, OMISSÃO, DESCOMPROMETIMENTO.

Sengundo os numeros nas pesquisas,30%das mulheres  ja estao ocupando lugares e desennvouvendo atividades que no passado bem distante so pertencia ao homem,hoje as mulheres ja ocupam estes espaco.meditando na biblia gen.cp 3,percebo que hoje no tocante a obra de Deus,70%das atividades sao feitas por mulheres.e bem verdade que Deus deu esta autoridade ao homem.ex:para falar com o rei assuero a pedido de mardoqueu ester se apresentou , quando no período dos juizes baraque so foi a gerra quando debora se pos a sua frente..mas a autoridade era para o homem.quando jesus separou para si os discípulos foram 12 homens.e hoje no tocante a obra estamos perdendo espaço para as mulheres, a minha oração e para que os numeros sejam iquais, nao sei se e negligência, omissão ou des compromisso. Precisamos executar o que Deus nos ordenou, cheha de desculpas.vamos quebrar o silêncio de adao.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

A FAMILIA E SUAS FRUSTRAÇOES.

TEMA;A FAMILIA E SUAS FRUSTRAÇÕES.


                                                                       ÍNDECE.
frustração.
as causas que provocão a frustração.
SINTOMAS DE UMA PESSOA FRUSTRADA.
INSTITUIÇÃO CHAMADA FAMILIA.
como vencer as frustrações na familia.
como recuperar os valores perdidos na familia.
         INTRODUÇÃO: frustração; é a ação de impedir que um ser atinja o objetivo ao que tende pela sua própria dinâmica. Estado em que se encontra o organismo quando depara com um obstáculo mais ou menos importante no caminho que o leva à realização completa de um comportamento.
O pior é que frustração detona uma serie de sentimentos nocivos. As frustrações que advém a nossa vida despertam volições quais a raiva é uma espécie de gatilho que detona distúrbios emocionais que afligem a alma.A verdade é que a frustração pode nos levar a uma autocomiseração o de sentirmos –nos diminuídos com a nossa auto-estima baixa. Perder uma oportunidade de emprego ao qual almejava. Se isso não for imediatamente resolvido através de atitudes certas vai desencadear um mal maior.
Embora o terreno das frustrações possa ser vasto – inclui todos os tipos de dificuldades que o ser humano está sujeito –, no âmago de cada frustração encontra-se uma estrutura fundamental: o choque entre um desejo e uma realidade imutável.
1_as causas que provocão a frustração.
falta de dinheiro.
um negoçio mal sucedido.
falta de reconheçimento.
casamento em crise.
o projeto chamado filhos.
estes são alguns motivos de uma vasta lista de  acontecimentos que nos leva a momentos frustrantes no centro familiar.entre todos os assuntos possiveis quero destacar a penas dois ,O CASAMENTO,E O PROJETO CHAMADO FILHOS.
casamento.toda mulher que sonha se casar,tem senpre o mesmo sonho,casar de veú e crinalda uma bela igreja,muitos convidados,e por fim ter um belo albúm registrando os melhores momentos e o começo de uma grande familia.mas quando o casamento entra em crise e em muitos casos a separação e inevitavel,com as crises vem a FRUSTRAÇÃO  e com ela  a desistruturação da familia.e o resultado disso?filhos frustrados e rebeldes.
um projeto chamado filhos:depois de um bom casamento ja tendo uma base familiar o primeiro projeto a ser concluido e um filho.todas as espectativas estao voutadas para os filhos,porem depois de um grande investimento,na educação,na formação escolar e de muito esforço,muitos ao atingir uma certa idade trilham caminhos contrario aos ensinamentos do pai causando assim uma grande frustração e desestabilisando uma familia.
proverbio 22;06:INSTRUI O MENINO NO CAMINHO EM QUE DEVE ANDAR,E,QUANDO ENVELHECER,NAO SE DESVIARÁ DELE.
         2 -SINTOMAS DE UMA PESSOA FRUSTRADA.
AGRESIVIDADE; ela pode ser fisica como tambem verbal.
REGREÇÃO;   leva a    imaturidade infantil,ou seja, seus pensamentos e suas atitude nao condis com a de um adulto.
FIXAÇÃOEM SI MESMO;sua opinião sempre esta serta nunca errado.
FALTA DE RESISTENCIA;sua alto-  estima baixa,leva alta comiseração.
3_COMO  VENCER AS FRUSTRAÇÕES NA FAMILIA.
_RESGATANDO VALORES QUE SE PERDERÃO ÃO LONGO DO CICLO FAMILIAR.
a frustração nos traz percas inprecindiveis,com por exenplo;
DIALOGO EM FAMILIA;por causa da agresividade não a mais espaço para um bom dialogo familiar,pai,mãe,filhos ja não se falão,no lugar do dialogo uma estença discusão que parece não ter fim.
AMIZADE E O RESPEITO;por causa da regresão nao há mais amizade de pai,mãe,e filhos,nao há mais cunplicidade no casamento,nao há mais lugar para o respeito.
COMPROMISSO E LEALDADE;a frustração afasta a familia uns dos outros,onde o conpromisso e a lealdade uns para com os outros fica no passado.
os projetos humanos podem nós frustrar,pois estamos fadados ão fracaso o dia de amanha pode ser um dia frustrante,mas todos os projetos inspirados por Deus não pode ser frutrado.
JO,42-2 bem seu que tudo podes e nenhum dos teus  planos pode ser frustrado.A SUA FAMILIA VAI MUDAR.basta ter FÉ.
4_A INSTITUIÇÃO CHAMADA FAMILIA;

todos os seres humanos estão relacionados desde adão e eva.todas as pessoas formam uma familia  que conpartilha a mesma carne e o mesmo sangue.segundo as pesquisas a maior parte dos detento nos presidos brasileiros tem entre 18 e 25 anos,jovens que por permitir que o mal se ocupace de suas vidas hoje preenche as estatista de uma sociedade a beira de um colapso,o pior e que a grande maioria destes jovens nascerão no berço evangelico,como o diabo não pode nos derrotar sua estrategia e atingir  nossos filhos.diante disto alguns governantes vem aos meios de comunicação e  dizem que a instituição chamada familia e uma instituição falida.,mas a familia fora criada por Deus ele esta no controle de todas as coisas,sua familia esta aos  cuidados de Deus.uma familia sem Deus nunca poderá experimentar  o laço espiritual com que ele ata os relacionamentos.faca de sua casa uma casa de louvor,deixe Deus edificar sua casa.salmos 127.

COMO RECUPERAR OS VALORES PERDIDOS NA FAMILIA;
A-ROMANOS 8-37;sobre todas as coisas somos mais do  que vencedores  por aquele  que nos amou.se a biblia dis que somos mais do que vencedores ,então não devemos nos abalar,nem nos entregar-,mos ao fracaso,nem nos abalar com as advercidades,seja o vencedor de sua familia,construa um projeto a prova de tenpestade,e não trasfira o insuseso dos projetos para os outros.mat.5;1a12.Jesus prega o sermão da montanha prega sobre as bem aventuranças.na quela multidão havia pessoas com toda sorte de dificuldades,e jesus entre tudo que pregou na quela hora,com tude disse bem aventurados os que chorão,porque estes serão consolados.os que lutão ao lado de jesus senpre tera a serteza da vitoria,para recuperar os valores que se perderão na familia,lute pela sua familia, senpre ao lado de jesus chore ,clame se preciso for,os que clamão serão ouvidos,os que chorão serão consolados.

                                                                              CONCLUSÃO
PROVERBIO 22;6;ensinar nossos filhos e mais que um dever,uma obrigação.mas devemos mostrar tanbem o outro lado,nos preocupamos apenas em ensinar os caminhos cristãos e esquecemos de  mostrar o outro lado,e quando se fala em instituição falida devemos falar das escolas,que pouco se fala de religião,e muito se fala dos atrativos do mundo,porem por não ensinar nossos filhos em casa a respeito do mundo em sua real face,por muitas veses os filhos ao atingir uma idade,e esta começa aos 14 anos, a curiosidade para conhecer o mundo que a escola ensina fala mais alto e muitos se perdem, e o mundo os devorão.mat.5,3;bem aventurados os humildes de espirito .a esencia da palavra humildade quer diser ;assumir seus direitos e obrigações erros e culpas.e preciso ser humilde e aceitar que  em algum momento podemos errar,mas nunca sera tade demais para corrigir.a Deus, pertençe os  nossoa planos.

                                                                                                                                  PRESBITERO;RULIAN LIMA VIANA.




                                                                                          

quarta-feira, 29 de maio de 2013

frustraçao

Frustração é a ação de impedir que um ser atinja o objetivo ao que tende pela sua própria dinâmica. Estado em que se encontra o organismo quando depara com um obstáculo mais ou menos importante no caminho que o leva à realização completa de um comportamento.
O pior é que frustração detona uma serie de sentimentos nocivos. As frustrações que advém a nossa vida despertam volições quais a raiva é uma espécie de gatilho que detona distúrbios emocionais que afligem a alma.
São muitas as coisas que nos frustram. Falta de dinheiro para adquirir um produto. Quando você faz um negócio esperando resultados positivos e alguém te prejudica. Uma festa que você aguardava, mas não foi convidado. A falta de reconhecimento profissional, não se sentir correspondido, um sentimento de querer sem ser querido.
A verdade é que a frustração pode nos levar a uma autocomiseração o de sentirmos –nos diminuídos com a nossa auto-estima baixa. Perder uma oportunidade de emprego ao qual almejava. Se isso não for imediatamente resolvido através de atitudes certas vai desencadear um mal maior.
Embora o terreno das frustrações possa ser vasto – inclui todos os tipos de dificuldades que o ser humano está sujeito –, no âmago de cada frustração encontra-se uma estrutura fundamental: o choque entre um desejo e uma realidade imutável.
“Eu queria isso, mas a realidade é outra”. O cenário de minhas expectativas foi radicalmente mudado em outra geografia. O que fazer? Imediatamente dar a volta por cima através de uma decisão de não deixar que sentimentos medíocres me invadam a alma. É como fazer uma barreira na minha mente com assertivas praticas para conter e fazer uma represa das frustrações que poderão se tornar numa inundação de ressentimentos de ira e magoas.
Você tem que entender que urgente trabalhar com as perdas e as frustrações e fazer dessas coisas ferramentas para buscar o amadurecimento espiritual e emocional para viver acima da mediocridade.  Algumas coisas a pensar diante de uma frustração:

A vida é cíclica

Crie esse condicionamento mental, isso é de suma importância, pois o momento em que frustrações nos atingem são quando nossas expectativas referentes aos nossos sonhos são almejados com todas as forças do ser. Há coisas para determinados ciclos da vida que não se encaixam no momento em que pensávamos que se encaixariam. Você vai amadurecer com a aparente derrota de uma expectativa frustrante. Pense: “Não era meu momento” Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Teu momento vai chegar. Pense como agiu Calebe; quais foram às expectativas dele com relação à conquista da terra prometida. Os Espias deram um relatório negativo da terra exceto Josué e Calebe. Veja como Ele tratou a questão cíclica durante 40 anos que teve que adiar seu sonho de conquistar o Hermon. :
“Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela”.
(Nm 13:30). Apesar de todo seu entusiasmo e dedicação Deus puniu a nação adiando o sonho da posse da terra para mais 40 anos. Deus prometeu que no futuro por causa da atitude de Calebe ele receberia sua porção no tempo certo.  Calebe entendeu e confiou em Deus, pois a vida tinha lhe ensinado que ela é cíclica. 40 anos mais tarde ele pode tomar possa da promessa da conquista da terra. “Salvo Calebe, filho de Jefoné; ele a verá, e a terra que pisou darei a ele e a seus filhos; porquanto perseverou em seguir ao Senhor”.(Dt 1:36)

A Vida é uma escola

Frustrações na vida são inevitáveis.
Quem melhor assimila essa verdade são os poetas que aprendem a destilar poemas das frustrações e das decepções na vida. Se a vida é uma escola é porque Deus nos prepara para projetos que são maiores que nossa existência terrena. Pense na vida como um vestibular para a eternidade. Pense no ser eterno que somos e que nossa breve vida terrena é apenas um tempo, e que a eternidade com seus mistérios aguardam os que forem aprovados e aprendem a extrair as lições que a vida nos ensina e nos prepara para a eternidade. A vida quer nos ensinar a ser feliz, isso porque A felicidade é estado de ser. Não é algo a ser alcançado tem tudo a ver com o estilo de vida que se leva. É um sentimento de bem estar consigo mesmo. Você constrói a felicidade no coração, o centro das decisões de tua vida. Um mergulho introspectivo dentro de você mesmo para fazer avaliações dos sentimentos que nos habitam.
A felicidade não tem nada a haver com idade e nem com estado físico em que se encontra, mesmo doente é possível experimentar a felicidade.
Ser feliz é saber coordenar os sentimentos e extirpar sentimentos, frustrantes aqueles que trazem destruição emocional que como enxurrada da chuva querem te levar ao caos existencial para você perder a fé e a esperança.
Ser feliz é extrair das pequenas coisas grandes emoções. Ser feliz é nunca desistir de quem te ama e mesmo quando as coisas derem erradas transformar os erros em lição de vida.

Frustrações na vida são inevitáveis

Pense que enquanto viveres por aqui você se decepcionará com alguém e geralmente as frustrações acontecem com as pessoas aos quais mais amamos.
Não deveria ser assim, mas é. Tanto quanto amanhã é um novo dia da mesma maneira alguém vai te frustrar.
Somos assim, temos a tendência de nunca agradar, isso porque a causa maior de todas as nossas motivações somos nós mesmos. Essa insatisfação que procede dentro de nossa própria natureza egoísta, frustra-nos a nós mesmos quando pensamos em ter atitudes altruístas e às vezes nos quedamos surpreso e decepcionados por causa da nossa vã consistência.
Bem se é para me conformar diante das frustrações acho que esses argumentos são suficientes para entendermos que precisamos ser bons alunos na escola da vida.
As frustrações vem sobre dois tipos de pessoas no mundo. As fracas e as fortes. Ao fracos, restam o isolamento, auto comiseração e a amargura e o julgamento e  deixar-se vencer por esses sentimentos medíocres e passar por essa vida  sem perceber a beleza das cores assistir os acontecimento do mundo em preto e branco. A melhor coisa para os fracos é ir morar no lado escuro da lua. Para os fortes é a grande oportunidade de amadurecer. Os fortes aprenderão a arte da tolerância, da paciência, do perdão. Os fortes avaliarão o outro lado das perdas. Como um escultor que da forma ao mármore frio pelo cinzel, os fortes esculpirão suas personalidades, tendo coragem para viver e humildade para vencer. Lembrem-se As frustrações são obstáculos imprevisíveis para você ver as belezas da vida na adversidade e nas contrariedades.
Nele, o único que não nos frustra e nos ensina a graça de superar frustrações.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Filipe, o evangelista

O capítulo 7 de Atos descreve o longo discurso de Estêvão. Tal discurso termina com uma sen­tença condenatória contra o Sinédrio e todos os demais que ali estavam (At 7:51-53). Esses não se arrependeram como deveriam, antes, enfurecidos, mataram Estêvão, fazendo dele o primeiro mártir da igreja. Lucas registra que no dia da morte de Estêvão foi levantada perseguição contra a igreja em Jerusalém, provocando uma grande dispersão, a qual levou à expansão da pregação da Palavra. Todos, com exceção dos apóstolos, foram disper­sos pelas regiões da Judéia e Samaria (At 8:1).

Apesar da violência instalada, homens piedosos correram sérios riscos ao darem um sepultamento apropriado a Estêvão, além de lamentarem publi­camente sua morte.

O que parecia uma ação fatídica contra a igreja, na verdade, impulsionou os discípulos a propagar o evangelho. Dentre os fugitivos, Lucas destaca Filipe, que saiu a proclamar a Palavra em Sama­ria e também no deserto. Vejamos como isso aconteceu.

FILIPE EVANGELIZA A CIDADE (At 8:4-13)

1. Compreendendo os bastidores

Havia uma hostilidade histórica entre os judeus e os samaritanos. Tal agressividade mútua começou com o fim da monarquia no século X a.C. (1Rs 12:1-20). Dez tribos desertaram e fizeram de Samaria a sua capital. As outras duas permaneceram leais a Jerusalém. Em 722 a.C, a Assíria capturou Samaria, deportou milhares de seus habitantes e repovoou o território das dez tribos com povos de várias nacionalidades (2Rs 17:24-28). Isso proporcionou o culto misto em solo samaritano (2Rs 17:29-41). Com a construção de um templo rival, no século IV, no monte Gerizim, e a rejeição do Antigo Testamento, exceto o Pentateuco, o cisma se consolidou de vez. Os judeus tachavam os samaritanos de híbridos, tanto na raça como na religião, além de hereges e cismáticos.

2. Filipe prega em uma região discriminada

Em virtude da perseguição em Jeru­salém, Filipe desceu a Samaria, mas não o fez impensadamente. Seu objetivo foi levar a mensagem do Evangelho, anunciando a Cristo (At 8:5), pois os samaritanos também esperavam o Messias (Jo 4:25). O resultado foi que "As multidões atendiam, unanimes, às coisas que Filipe dizia..." (At 8:6). A manifestação da graça de Deus veio em forma de mensagem, libertação e cura (At 8:6-7). Samaria se encon­trava sem direção do alto, cativa e doente, assim como as cidades modernas.

A ousadia de Filipe é impressionante! Ele começou a derrubar uma muralha que separava judeus e samaritanos com a pregação do evangelho.

Aí está uma grande lição para nós. Precisamos amar as pessoas, não importando quem são, e anunciar o evangelho, como Jesus, que pregava para prostitutas, leprosos e publicanos, figuras marginalizadas na sociedade de Seu tempo. E no nosso tempo, quais são as figuras que a sociedade rejeita? O que você e sua igreja têm feito por elas?

3. Filipe e Simão, o mago (At 8:9-13)

Antes de Filipe chegar, Samaria estava sob forte influência de um mágico chamado Simão. Ele enga­nava o povo e alegava ser muito importante (At 8:9). As pessoas foram tão iludidas que chegaram a dizer que era o poder de Deus, chamado o Grande Poder (At 8:10). O engano já havia fincado raízes, pois não era recente (At 8:11).

Filipe chegou e, proclamando desafiadoramente o evangelho, não deu importância a Simão. As boas novas do Evangelho levadas por Filipe obtiveram mais credibilida­de do que as ações do mago (At 8:12a). Homens e mulheres iam se convertendo e sendo batizados (At 8:12b). Até Simão desistiu de sua magia, abandonou a fraude e abraçou a fé, sendo batizado (At 8:13a). Nas palavras de John Stott: "ele, que extasiava outros, estava agora extasiado" (At 8:13b).

FILIPE EVANGELIZA O ETÍOPE (At 8:26-40)

Os acontecimentos que marcaram os versículos de 1 a 13 foram narrados em um contexto urbano onde as multidões ficam em evidência. Agora, depois de um trabalho bem-sucedido entre a massa popular, Filipe recebeu uma ordem bastante curiosa. O anjo do Senhor disse para ele descer a um caminho que se encontrava deserto (At 8:26). O evangelista obedeceu prontamente.

Quando Deus fala, por mais estranho que pareça, devemos obedecer sem questionar.

1. Filipe encontrou o etíope (At 8:27-29)

O homem que Filipe encontrou é alguém de destaque no cenário político da Etiópia daqueles dias: um tesoureiro ou ministro das finanças. Lucas diz que ele era alto oficial de Candace, rainha dos etíopes (At 8:27).Candace não era um nome pessoal, mas um título dinástico da rainha-mãe que exercia certas funções em nome do rei. Ele viera adorar em Jerusalém (At 8:27b). Isso pode significar que era judeu, ou por nascimento ou por conversão. Mas ele era eunuco e havia uma maldição em Deuteronômio 23:1 no que diz respeito à sua condição. Provavelmente, a promessa aos eunucos em Isaías 56:3-5 já tivesse superado a maldição de Deuteronômio. O seu desejo de conhecer as Escrituras é realçado pelo fato dele ler, apesar dos prováveis solavancos do carro (At 8:28), que devia ser uma espécie de carroça de bois. O Espírito Santo sabia do ávido desejo instalado no coração do eunuco, por isso disse a Filipe: "aproxima-te" (At 8:29).

2. Filipe anunciou as boas-novas ao etíope (At 8:30-35)

Obedecendo à ordem do Espírito Santo, Filipe se aproximou e ouviu o etíope lendo o profeta Isaías. Esse era um assunto com que Filipe estava bem familiarizado. Perguntou ao viajante se compreendia o que estava lendo (At 8:30). A resposta do eunuco foi bastante surpreendente e ao mesmo tempo comum (At 8:31). Surpreende-nos sua sinceridade em dizer que não entendia e que precisava de ajuda. Calvino ressalta a modéstia do etíope "que reconhece sua ignorância livre e abertamente" contrastando com uma pessoa "cheia de confiança em suas próprias capacidades". O que é bastante comum é o grande número de pessoas que não entendem as Escrituras e que precisam de alguém que as ensine. Se as que não compreendem, reconhecessem a necessidade de ajuda, a leitura das Escrituras haveria de frutificar mais em nossos dias. Diante do expresso pedido (At 8:34), Filipe anunciava a Jesus, a partir do texto que ele vinha lendo (At 8:35).

3. Filipe batizou o etíope (At 8:36-39)

O etíope entendeu a explicação de Filipe: o texto não falava a respeito de Isaías, mas do cordeiro de Deus que morreu para que os nossos pecados fossem perdoados. O eunuco res­pondeu à mensagem do evangelista com o desejo de ser batizado. O batismo é uma ordenança que Jesus deixou (Mt 28:19) e que simboliza nossa união com Cristo, através de Sua morte e ressurreição (Rm 6:3-4). Filipe, evidentemente, estava certo da profundidade e da solidez da decisão do etíope de ser batizado. Desceram às águas, e o alto oficial, agora cristão, foi batizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (At 8:39).

4. Filipe foi retirado da presença do etíope (At 8:39-40)

O verso 39 fala de outro acontecimento extraordinário. Logo depois que ambos saíram da água, está escrito que Filipe foi arrebatado pelo Espírito do Senhor e achou-se em Azoto. O eunuco seguiu seu caminho sem Filipe, mas foi acompanhado de Jesus e transbordando de contentamento (At 8:39b). Filipe não se estabeleceu em Azoto. Passou além e evangelizou as cidades que encontrou pelo caminho até chegar em Cesaréia (At 8:40). Ali, em algum momento, ele fixou residência (At 21:8).

No capítulo 8 de Atos, Lucas reuniu dois exemplos do trabalho evangelístico de Filipe:

 entre os samaritanos foi uma espécie de evangelização em massa, onde "as multidões atendiam, unânimes, às coisas que Filipe dizia";

 com o etíope, encontramos um exemplo de evangelização pessoal, no qual o discipulador e o discípulo sentam lado a lado com a Palavra de Deus aberta.

Em ambos os casos, apesar da diferença do público e do método, a essência da mensagem foi a mesma. Tanto na evangelização em massa como no evangelismo pessoal houve conversão, batismo e alegria. Precisamos pregar a mesma mensagem proclamada por Filipe com o fim de colher os mesmos resultados.

sábado, 11 de agosto de 2012

QUEM ERAM OS SADUCEUS E OS FARISEUS?





 
Pergunta: "Quem eram os saduceus e os fariseus?"

Resposta:
A Bíblia menciona freqüentemente os fariseus e saduceus, especialmente no Novo Testamento, já que Jesus estava em constante conflito com eles. Os fariseus e saduceus formavam a classe espiritual dominante de Israel. Há muitas semelhanças entre os dois grupos, assim como diferenças importantes.

Os saduceus - Durante o tempo de Cristo e do Novo Testamento, aqueles que eram saduceus eram aristocratas. Eles tinham a tendência de ser ricos e de ocupar cargos poderosos, incluindo o cargo de primeiro sacerdote e de sumo sacerdote. Eles também ocupavam a maioria dos 70 lugares do conselho regente chamado de Sinédrio. Eles trabalhavam muito duro para manter a paz através de sempre seguir as decisões de Roma (Israel nesta época estava sob o controle romano) e, na realidade, pareciam estar mais preocupados com a política do que com o religioso. Porque eles estavam sempre tentanto acomodar os gostos de Roma, e porque eles eram ricos e da classe alta, eles não se relacionavam bem com o homem comum nem o homem comum os enxergava com alta estima. O homem comum se relacionava melhor com aqueles que pertenciam ao grupo dos fariseus. Embora os saduceus ocupavam a maioria dos lugares no Sinédrio, a história indica que a maior parte do tempo eles tinham que concordar com as idéias da minoria farisaica, já que os fariseus eram os mais populares com o povo.

Religiosamente, os saduceus eram mais conservadores na área de doutrina do que os fariseus. Os fariseus enxergavam a tradição oral como tendo autoridade igual à Palavra escrita de Deus, enquanto os saduceus consideravam apenas a Palavra Escrita como sendo de Deus. Os saduceus trabalhavam arduamente para preservar a autoridade da Palavra escrita de Deus, especialmente os livros de Moisés (Gênesis até Deuteronômio). Enquanto eles poderiam ser elogiados por isso, eles definitivamente não foram perfeitos em suas opiniões doutrinárias. Segue-se uma breve lista de suas crenças que contradizem as Escritura:

1. Eles eram extremamente auto-suficientes, ao ponto de negar o envolvimento de Deus na vida quotidiana.

2. Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus 22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8).

3. Eles negaram qualquer vida depois da morte, defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena.

4. Eles negaram a existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).

Porque os saduceus estavam mais preocupados com a política do que com a religião, eles não se preocuparam com Jesus até quando as coisas chegaram ao ponto de que Jesus iria chamar a atenção indesejada de Roma. Foi a esta altura que os fariseus e saduceus se uniram e planejaram que Cristo fosse morto (João 11:48-50; Marcos 14:53; Marcos 15:1). Outras passagens que mencionam os saduceus são Atos 4:1, Atos 5:17, e os saduceus foram implicados na morte de Tiago pelo historiador Flávio Josefo (Atos 12:1-2).

Os saduceus deixaram de existir em 70 D.C. Já que este grupo existia por causa de seus laços políticos e sacerdotais, quando Roma destruiu Jerusalém e o Templo em 70 D.C., os saduceus também foram destruídos.

Os fariseus - Em contraste com os saduceus, os fariseus eram em sua maioria empresários de classe média e, por conseguinte, tinham contato constante com o homem comum. Os fariseus eram muito mais estimados pelo homem comum do que os saduceus. Apesar de serem uma minoria no Sinédrio, eles pareciam controlar o processo decisório do Sinédrio muito mais do que os saduceus, já que tinham o apoio do povo.

Religiosamente, eles enxergavam a Palavra Escrita como inspirada por Deus. Na época do ministério terreno de Cristo, a Palavra Escrita teria sido o que é agora o nosso Antigo Testamento. No entanto, eles também enxergavam a tradição oral com a mesma autoridade e tentaram defender sua posição ao argumentar que estas tradições podiam ser traçadas de volta para Moisés. Isso era nada menos do que legalismo. Estas tradições tinha evoluído ao longo dos séculos. Estas tradições acrescentaram à Palavra de Deus, e isso era proibido (Deuteronômio 4:2; Apocalipse 22:18-19). Os fariseus procuravam obedecer rigorosamente a estas tradições juntamente com o Antigo Testamento. Os Evangelhos abundam com exemplos dos fariseus tratando essas tradições como sendo iguais à Palavra de Deus (Mateus 9:14, 15:1-9, 23:5, 23:16, 23; Marcos 7:1-23; Lucas 11:42) . No entanto, eles permaneceram fiéis à Palavra de Deus com referência a algumas outras doutrinas importantes. Em contraste com os saduceus, os fariseus acreditavam no seguinte:

1. Eles acreditavam que Deus controlava todas as coisas mas que decisões tomadas por indivíduos também contribuíam para o que acontecia no curso da vida de uma pessoa.

2. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos (Atos 23:6).

3. Eles acreditavam em uma vida depois da morte, com a devida recompensa e punição individual.

4. Eles acreditavam na existência de anjos e demônios (Atos 23:8).

Apesar dos fariseus serem rivais com os saduceus, eles conseguiram colocar suas difereças de lado em uma ocasião - o julgamento de Cristo. Foi neste ponto que os fariseus e saduceus se uniram para colocar Cristo à morte (Marcos 14:53, 15:1, João 11:48-50).

Embora os saduceus tenham deixado de existir após a destruição de Jerusalém e do Templo por serem um grupo em grande parte de natureza política, os fariseus, os quais estavam muito mais preocupados com o estado religioso de Israel, continuaram a existir muito além da destruição de Jerusalém. Na verdade, os fariseus eram contra a rebelião que causou a destruição de Jerusalém em 70 D.C, e foram os primeiros a fazer a paz com os romanos depois. Os fariseus também foram responsáveis pela compilação do Mishnah, um documento importante com referência à continuação do judaísmo após a destruição do lugar central de culto, o Templo.

Tanto os fariseus quanto os saduceus foram muito censurados por Jesus. Talvez a melhor lição que podemos aprender com os fariseus e saduceus é a de não ser como eles. Ao contrário dos saduceus, devemos acreditar em tudo o que a Bíblia diz, incluindo no supernatural e em vida após a morte. Ao contrário dos fariseus, não devemos tratar tradições como tendo igual autoridade com a Escritura, e não devemos permitir que o nosso relacionamento com Deus seja reduzido a uma lista legalista de regras e rituais.

domingo, 24 de junho de 2012

FAZENDO DA NOSSA VIDA UM INSTRUMENTO DE EDIFICAÇAO

“ 13 Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. 14 Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura. 15 Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu. 16 Não seja, pois, vituperado o vosso bem. 17 Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. 18 Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens. 19 Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.” (Romanos 14:13-19 RA) 1) Introdução Os versículos escritos pelo apostolo Paulo no capitulo 14, tratam de nos mostrar que um dos alvos mais importantes da vida cristã é a consciência de que devemos viver para o bem dos outros e não apenas para o nosso próprio bem. E neste aspecto, o cristão mais experiente tem mais responsabilidade em ajudar ao mais novo na fé e ajuda-lo a crescer. Assim, nossa forma de viver deve ser construtiva para outros, levando-os a experimentar crescimento espiritual. Nos versos do capitulo 14, Paulo não esta preocupado em tratar de como deve ser a vida de um cristão na sociedade, mas ao contrário, ele discute acerca de como deve ser a nossa vida na comunidade dos irmãos. Ele esta preocupado com este assunto, porque muitos cristãos na igreja romana estavam vivenciando conflitos causados por diferenças de opiniões (14:1), ou porque alguns consideravam que uma determinada forma de se alimentar era melhor do que outra (14:6) ou um dia mais especial do que outro. Paulo responde a estes cristãos dizendo que: “o reino de Deus não é uma questão de comida ou de bebida, mas de viver corretamente em paz e com a alegria que o Espírito Santo dá.” (Rm 14:17). Paulo nos ensina aqui, que a vida de um filho do reino de Deus, é uma vida de alegria no Espírito. Quando nossas opiniões nos levam a entrar em conflito com nossos irmãos, podemos perder a alegria de sermos filhos do reino. Quando nossa visão pessoal, nossos conceitos próprios, ou nosso eu, nos levam a ter conflitos com outros, podemos perder a alegria de sermos filhos do reino. É por isso, que muitas pessoas estão dentro de igrejas sem experimentar a alegria “...que o Espírito Santo dá”. v.17 Assim amados, a verdadeira essência da vida cristã esta fundamentada em vivermos para produzir o bem em outros. Assim fazendo, estaremos promovendo a glória do reino. Lembremos do que nos ensina Paulo: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1Co 10.31). 2) É aqui neste ponto de nossa reflexão que iremos tratar de responder a seguinte pergunta: O que devemos fazer para que nossa vida seja um instrumento de edificação para os nossos irmãos? 2.1 Fujamos de juízos precipitados: “não nos julguemos mais uns aos outros...” v.13 Julgamentos precipitados podem trazer profundos prejuízos espirituais para outras pessoas, ou podem nos levar a fazer avaliações erradas trazendo prejuízos para nós mesmos. Ate mesmo homens de Deus podem ser influenciados por juízos precipitados. Quando Samuel foi a casa de Jessé, ele viu Eliabe, um dos filhos de Jessé e julgou que Eliabe era a pessoa escolhida por Deus para governar Israel. (I sm. 16:6). Deus lhe responde: “Não se impressione com a aparência nem com a altura deste homem. Eu o rejeitei porque não julgo como as pessoas julgam. Elas olham para a aparência, mas eu vejo o coração.” Samuel poderia ter tomado uma decisão errada se continuasse a ser conduzido pelo seu próprio julgamento. Quando Ló viu as campinas do Jordão, seu julgamento lhe fez escolher as terras que ele achava que eram melhores. As terras que julgou como ruins, deixou para Abraão. Seu julgamento precipitado lhe fez fazer a escolha errada, e mais tarde aquelas terras foram destruídas com fogo e enxofre, pois ali surgiram pessoas ímpias que construíram cidades como Sodoma e Gomorra, conhecidas pela imoralidade e pecado. Quando Eva viu a arvore do conhecimento do bem e do mal, julgou precipitadamente que seus frutos eram bons para se comer. Seu juízo lhe fez pecar gravemente contra Deus e perder muitos dos privilégios que tinha no Edem. Aprendamos a pedir discernimento a Deus sobre pessoas e circunstancias para que não venhamos a pecar contra Deus. 2.2 Tenhamos sempre como meta viver em amor: “...Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal.” V.15 No contexto deste verso, Paulo esta dizendo que se fazemos alguma coisa que entristece o nosso irmão então não andamos mais em amor fraternal. Para entendermos o que é o amor fraternal precisamos compreender como Deus nos ama: Deus nos ama, apesar de nossos inúmeros defeitos e pecados. João 3:16 diz que Ele amor ou mundo e deu seu filho unigênito. Ele fez isso por causa de seu amor, mesmo sabendo que nós somos pecadores. Deus nos ama, apesar de sermos fracos e inconstantes. Pecamos constantemente contra Deus, mas apesar disso Ele permanece fiel. João nos ensina que “Deus é amor” (I jo. 4:8). Assim, tudo que Deus realiza em nosso favor é por causa de seu amor. Paulo escreve em Rm. 5:8: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. Portanto, se Deus no ama, apesar de sermos fracos, falhos e muitas vezes inconstantes, então devemos amar àqueles que julgamos ser mais fracos. Quando fazemos isso, estamos agindo como Deus age em relação a mim e a você. 2.3 Procuremos sempre o que promove a paz: “...Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros.” V.19 “Conta-se que certa vez houve um concurso de pintura e o primeiro lugar seria dado ao quadro que melhor representasse a paz. Ficaram, dentre muitos, três finalistas igualmente empatados. O primeiro retratava uma imensa pastagem com lindas flores e borboletas que bailavam no ar acariciadas por uma brisa suave. O segundo mostrava pássaros a voar sob nuvens brancas como a neve em meio ao azul anil do céu. O terceiro mostrava um grande rochedo sendo açoitado pela violência das ondas do mar em meio a uma tempestade estrondosa e cheia de relâmpagos. Mas para surpresa e espanto dos finalistas, o escolhido foi o terceiro quadro, o que retratava a violência das ondas contra o rochedo. Indignados, os dois pintores que não foram escolhidos, questionaram o juiz que deu o voto de desempate: - "Como este quadro tão violento pode representar a paz, Sr. Juiz?" E o juiz, com uma serenidade muito grande no olhar, disse: - "Vocês repararam que em meio à violência das ondas e à tempestade há, numa das fendas do rochedo, um passarinho com seus filhotes dormindo tranqüilamente?" O juiz ponderou: - "Caros amigos, a verdadeira paz é aquela que mesmo nos momentos mais difíceis nos permite repousar tranqüilos". Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade, mas não é tão difícil de entender, pois a presença do evangelho em nossas vidas faz exatamente isso. Essa presença promove um cenário de paz em meio a situações de tempestade ou guerras. O reino de Deus é um reino de paz. Pessoas que promovem perseguições e conflitos em nome da religião não estão agindo como genuínos representantes do reino de Deus. Paulo recomenda-nos em Romanos 14:19: “Por isso procuremos sempre as coisas que trazem a paz e que nos ajudam a fortalecer uns aos outros na fé”. Vivemos num mundo onde há conflitos entre países. Nos países oriente médio temos visto ultimamente muitos conflitos ocorrerem e milhares de pessoas tem perdido a vida. Há muitos conflitos nas famílias. Divórcios tem aumentado cada vez mais. Muitos não conseguem mais viver para superar seus conflitos. Preferem optar pela separação. Temos visto filhos em conflitos com seus pais. Alguns até tiram a vida de seus pais. Presenciamos a falta de paz em muitos setores da sociedade. Alias, a ausência de paz, será uma das características dos últimos dias. Jesus profetizou que haveriam guerras e rumores, pais contra filhos e filhos contra pais. Minha para você nesta ocasião é: Neste contexto, será que temos vivido como promotores da paz? Será que em situações de conflito agimos para estabelecer a paz ou nos comportamos de outra forma? Em 1 Coríntios 14:33 o apostolo declara: “...pois Deus não quer que nós vivamos em desordem e sim em paz. Como em todas as igrejas do povo de Deus...”. 3) Conclusão Falamos nesta ocasião, que devemos transformar nossas vidas em um instrumento de edificação. Para isso precisamos fazer pelo menos três coisas: Fugir de julgamentos precipitados, viver em amor e sempre procurando promover a paz. Em Romanos 15:2, Paulo nos desafia: “Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação.” Vivamos para produzir o bem e a edificação dos nossos irmãos. Afinal, a verdadeira vida cristã tem isto como um de seus grandes objetivos. Que nos abençoe!

domingo, 10 de junho de 2012

SUPERANDO A CRISE DA FALTA DE DIREÇAO

TEXTO BÁSICO: Salmo 23.3 INTRODUÇÃO Penso que um dos momentos mais estressantes da vida é aquele em que temos de tomar decisões. Os momentos de indecisão geram angústia e ansiedade, isto porque queremos ser bem sucedidos em nossas escolhas. São tantas as situações, em que às vezes nos encontramos, nas quais desejamos saber qual é a vontade de Deus para nós. Com quem casar? Que profissão devo seguir? Devo vender aquela casa? Devemos ter mais um filho? Será que devo aceitar esta proposta de emprego? Sem querer antecipar respostas, podemos dizer que toda vida de verdadeiro êxito tem de ser planejada por Deus. “Por mais cuidadosamente que elaboremos o nosso próprio padrão, por mais sinceros e consagrados que sejamos, certamente faremos a escolha errada se não tivermos a orientação divina”. Deus vê o futuro que não conseguimos ver. Ele vê os abismos, e por isto mesmo pode seguramente nos orientar e guardar de tropeços. Vejamos quais são os métodos que Deus usa pra nos ajudar a tomar decisões acertadas na vida. Antes é necessário que se diga que a ordem desses passos é importante. 1. DEUS NOS ORIENTA PELAS SAGRADAS ESCRITURAS A Bíblia é um dos métodos que Deus usá para nos dirigir dentro de sua vontade. No texto de 2 Tm 3.14-17 Paulo nos ensina quatro verdades sobre a Bíblia; 1.1. Ela nos foi dada para nosso aprendizado. Vemos nas Escrituras, orientações de como devemos agir, como por exemplo: no namoro, como ganhar dinheiro, relacionamento marido-mulher, amizades etc. 1.2. Ela nos foi dada para nossa repreensão. A ideia é que Deus nos “força a voltar para Ele”. 1.3. Ela nos foi dada para nossa correção. 1.4. Ela nos foi dada para a nossa educação em justiça. Nenhum desses benefícios alcançaremos se não lermos a Bíblia. Quando a lemos vamos tomando conhecimento daquilo que Deus quer fazer em nós (Salmo 119.35,105). 2. ESTEJA DISPOSTO A OBEDECER A DEUS (Rm 12:1-2) Em outras palavras, mantenha-se dentro dos limites da vontade já revelada de Deus. Há muitas orientações seguras nas Escrituras. É verdade que na Bíblia não se diz se alguém deve se casar com a morena ou com a loirinha, mas há informações com quem não devo casar (2 Co 6.14,15). Não existe nada sobre se devo aceitar este ou aquele emprego, mas tenho diretrizes de como ganhar dinheiro, e preciso obedecer a estes princípios já revelados. Precisamos estar submissos à vontade de Deus já conhecida e revelada (Rm 12.1-2). Quando nos submetemos a Deus, conhecemos sua vontade (SI 37.4). 2. BUSQUE CONSELHOS COM PESSOAS TEMENTES A DEUS (Pv 12.15; 15.22; 19.20) Quem toma decisões sozinho é tolo. É preciso ser humilde para consultar outros. Mas é preciso dizer que estes conselheiros precisam ser fiéis, pois quem busca conselheiros de sua conveniência está enganando a si mesmo. O erro de Roboão foi ouvir conselhos de gente errada (1 Reis 12). 3. PEÇA SABEDORIA A DEUS Sabedoria é a capacidade de fazer uso do conhecimento; combinar discernimento com conhecimento. Sabedoria é mais que conhecimento, é como eu aplico o conhecimento adquirido. Paulo em Cl 1.9 ora da seguinte maneira: “Que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (grifo da citação). A oração é o caminho para se conseguir esta sabedoria (Tiago 1.5). “Se, porém, alguém de vós necessita de sabedoria peça-a a Deus...” Não ter uma vida de oração, é tentar caminhar no escuro; não vejo os buracos e acabo caindo neles. 4. DESCANSE NA SOBERANA PROVIDÊNCIA DE DEUS (Pv. 16.1) Nada acontece ao cristão por acaso. Com Deus nunca há acidentes, pois com ele tudo acontece por desígnio. Na vida temos que aprender a esperar e obedecer. Os métodos de Deus geralmente parecem inexplicáveis, se não irracionais, porque ocasionalmente eles nos colocam em situações às quais pensamos não pertencer ou em que não desejamos estar. Se Deus age assim, ele tem motivo para isso. O propósito talvez não seja aparente de imediato, mas ele cooperará no final para o nosso bem (Rm. 8.28). Às vezes não importa o quanto nos esforcemos, as coisas não saem como planejamos (Tg 4:13-17; At 18:21; 16:7; Rm. 1:10). Temos que descansar na providência divina. A boa notícia da providência é que Deus está cuidando de nós (1 Pe 5.7). Deus nunca permite que pessoas que buscam agradá-lo, que são tementes, oram, buscam conselhos, leem a Bíblia, venham a ser quebradas pelas decisões erradas na vida. Creia que Deus tem um plano para nossa vida e cada circunstância de nossa caminhada, contribui para este plano que Deus tem para nós. Deus tem o melhor. 6. USE SUA CAPACIDADE DE AVALIAÇÃO (At 15.22) Deus nos deu um cérebro e espera que o usemos. É preciso apelarmos para o “bom senso”, a inteligência. É preciso pensar e não agir por impulsos; é necessário avaliar as consequências, e estudar os casos precedentes. Será que faz sentido esta decisão? Qual a melhor coisa a fazer neste momento? Que consequência isto trará? Tem lógica o que pretendo fazer? A razão, a lógica, e o bom senso, está no final da fila como um instrumento de auxílio para a tomada de decisões coerentes. Entretanto, uma vez que sou sensível à direção de Deus, usarei minha razão com bom senso sempre estando de acordo com os sinais que Deus me dará para revelar a sua vontade. Um exemplo de uso desta capacidade de avaliação é uma pessoa que está em dúvida se sai ou não do emprego atual. Ela poderá decidir sair ou não, se tiver uma outra proposta, caso contrário, terá muitas dores. Então deve orar, e perceber qual vontade de Deus, e usar o bom senso e avaliação para não tomar uma decisão precipitada. 7. Conclusão Estudamos que Deus nos orienta pelo uso correto da Bíblia, pela nossa disposição em obedecê-lo, pelo conselho de pessoas fiéis, pela oração, por sabedoria, pela sua divina providência e pelo uso do bom senso. É possível fazer tudo isto e mesmo assim ainda ter algum grau de dúvida sobre a direção que Deus quer dar. Neste caso, podemos estar certos de que não importa quais sejam as decisões que tomaremos, Deus estará cuidando de nós.